FATOS POLICIAIS

quarta-feira, 8 de maio de 2024

TAMIRES ÍTALO TRIGUEIRO PEIXOTO

 


TAMIRES ÍTALO TRIGUEIRO PEIXOTO – SÃO JOSÉ DE MIPIBU , FOI DIRETOR DA ESCOLA ESTADUAL BARÃO DE MIPIBU, NO PERÍODO DE 03 DE SETEMBRO DE 1990 A 22 DE JULHO DE 1991

TAMIRES ÍTALO TRIGUEIRO PEIXOTO foi um importante professor mipibuense. Nasceu em São José de Mipibu no dia 16 de novembro de 1942. Filho do ex-vereador João Alves Peixoto e da professora Clóris Trigueiro Peixoto, descendentes de portugueses e italiano. Tamires é descendente direto de uma das primeiras famílias a chegar a São José. Pelo lado paterno, é neto de Antônio Ezequiel Peixoto e Joana Alves Maciel Peixoto, de quem herdou uma parte da antiga "Fazenda Morgado". Do lado materno, seus avós se chamavam Ábdon Álvares Trigueiro e Higina Campos Trigueiro. Ele, evangélico, foi capitão de polícia, em Macaíba, além de músico e compositor.São de autoria de Ábdon Álvares, segundo a professora Maria Leide Tavares Peixoto, esposa de Tamires Ítalo, as músicas "Olhos", "Caminhos do Sertão" e as gospels "Segura a mão de Deus" e "Glória Aleluia".

Na infância era um menino muito extrovertido e realizado, pois tinha o amor e carinho de todos os que cercavam seus pais Clhóris Peixoto e João Alves, que foi vereador no município e sua mãe, professora da cidade.

Tamires estudou o primário no Grupo Escolar Barão de Mipibu. Sua primeira professora foi Carminha Gomes. Após passar pelo curso primário, foi para o Ginásio Comercial de São José de Mipibu, que hoje é a Escola Estadual Professor Francisco Barbosa. Em seguida, frequentou escolas de renome da capital, entre elas, o Sagrada Família, Instituto Padre Miguelinho e o Atheneu Norte-riograndense.

Aos 18 anos de idade prestou serviço as Forças Armadas (Aeronáutica), no período de 1960-1961, sendo a dispensado. Posteriormente, ingressou no Ministério da Saúde, sendo Guarda Sanitário.

Concluindo que não tinha vocação para os cargos que ocupava, iniciou sua carreira como professor de História, formado em 1967, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN, mas lecionou, também, as disciplinas de Geografia, OSPB e Moral e Cívica.

Veio a conhecer a jovem Maria Leide Tavares, que ao pouco tempo de conhecido vieram a se casar, com dois anos de namoro, com que tiveram a filha Clóris Tavares Peixoto, herdando o nome de sua avó paterna.

Por 42 anos se dedicou à educação da sua cidade e de Nísia Floresta. "Todos os professores de São José, filhos da terra, sem exceção, foram alunos dele e de sua mãe, Clóris Trigueiro Peixoto".

Quando estava em pleno exercício da profissão de educador, Tamires ocupou o cargo de diretor das escolas Estaduais Barão de Mipibu e Professor Francisco Barbosa, em ocasiões distintas. Essa última, respondeu por oito anos, de 1994 a 2002. Foi também professor do Instituto Pio XII.

Residiu por vários anos na sua granja "Morgado", na estrada de acesso ao município de Nísia Floresta. O Morgado teve um papel de relevância na história dos municípios de São José de Mipibu e Nísia Floresta. Foi naquela propriedade, mais precisamente no antigo casarão da "Fazenda Morgado", que ficou hospedado o homem designado pela Província para emancipar São José de Mipibu, em 1762. Seu nome: Miguel Carlos Caldeira de Pina Castelo Branco de Souza Morgado. Em homenagem ao ilustre visitante, a propriedade foi rebatizada com seu nome pelos antepassados de Tamires.

Dedicou-se a educação dos municípios de Nísia Floresta na Escola Municipal Yayá Paiva e em São José de Mipibu, em várias instituições de ensino. Em 1990 foi nomeado diretor da Escola Estadual Barão de Mipibu, em 1995 sendo nomeado diretor da Escola Estadual Prof. Francisco Barbosa, onde dedicou a maior parte da sua vida como gestor da referida escola.

 

O veterano da educação se dedicou bastante à educação. "Quando não tinha vigia, ele ia de 5h30 da manhã para a escola. E quando não tinha porteiro, assumia o posto com 900 alunos para dar conta", informou, Maria Leide Tavares.

Tanto Tamires como sua esposa Leide, deram suas contribuições à educação de São José de Mipibu. "A gente podia ter se aposentado com 25 anos, mas não quisemos, porque gostávamos de trabalhar", prosseguiu Leide, que além de professora exerceu os cargos de supervisão, direção e vice-direção, esse último, ao lado do marido diretor. Maria Leide dedicou 31 anos de sua vida à educação. O legado da profissão foi deixado para a única filha do casal, Chlóris Tavares Peixoto, que também é professora.

Segundo o pesquisador Luís Carlos Freire, "Tamires seguia a doutrina espírita. Pensava mais nos outros do que nele. Foi um educador respeitado"

O professor Tamires enfrentava problemas de saúde. Após ter perdido a perna direita em consequência de um acidente em 2005, descobriu que era diabético. Nesse mesmo ano, amputou o seu membro inferior direito. Com as consequências do quadro apresentado, teve um infarto fulminante do miocárdio, no dia 4 de março de 2009, às 19h30, em sua residência, chegando a ser socorrido ao Hospital Regional Monsenhor Antônio Barros. O velório ocorreu na Escola Estadual Barão de Mipibu e o sepultamento ocorreu, no dia 5, após a celebração da missa de corpo presente, na Igreja Matriz. A prefeita Norma Ferreira decretou luto oficial no município em virtude do falecimento de Tamires.

FONTE – BLOG O ALERTA, DE JOSÉ ALVES E O LIVRO ORGULHO MIPIBUENSE, DE MARIA LÚCIA AMARAL

terça-feira, 7 de maio de 2024

SEVERINA HONÓRIO BARBALHO

 


SEVERINA HONÓRIO BARBALHO, sendo a oitava dos 12 filhos de Francisco Tomé Barbalho e Hosana Honório Barbalho, nasceu em 08 de janeiro de 1934, em Goianinha, Estado do Rio Grande do Norte

Sua infância e parte de sua adolescência foram vividas juntos aos seus pais, na cidade em que nasceu.

Em maio de 1949, a família veio morar na cidade de São José de Mipibu, Estado do Rio Grande do Norte e nessa época já com 15 anos de idade, ela cursava a 4ª série do curso primário, no Grupo Escolar Moreira Brandão, em Goianinha. Ao ser transferida para São José de Mipibu, ela continuou seus estudos no Grupo Barão de Mipibu, onde em 1950 concluiu o seu curso primário.

Então, já de posse de um diploma, Severina começou a trabalho no período de abril de 1955  de janeiro de 1956 e foi nomeada para o cargo de regente “padrão A”, do magistério público estadual para substituir a professora ONEIDA PEIXOTO que entrara de licença à gestante, Paralelamente ao trabalho, Severina sentiu a necessidade de continuar seus estudos. Foi então, na Escola Comercial de São José de Mipibu, primeira escola de nível ginasial, que ela fez seu curso, concluindo-o em 1960.

Continuando no exercício da profissão que abraçara, aliais, com muita competência e dedicação, Severina foi imediatamente reconhecida pelos seus méritos por seus superiores hierárquicos, e nomeada para o cargo de regente de ensino “padrão H” do magistério público estadual, passando a atuar numa classe regular do grupo Escolar Barão de Mipibu, escola onde concluíra o seu curso primário e ginasial (uma vez que a Escola Comercial funcionava nas dependências do querido Barão de Mipibu) e que foi por ela adotada como a sua escola de coração. Diante do nosso  município e do brilhantismo com que exercia a sua profissão foi enquadrada como professora do ensino primário, em 1965, passando afazer parte em caráter efetivo do quadro de funcionários da educação do Rio Grande do Norte. Nessa época, participou do curso de supervisora do ensino primário, em Recife, Estado de Pernambuco.

Continuando sua trajetória profissional e já tendo concluído o seu curso pedagógico na Escola Normal de Natal, atualmente Instituto Kennedy, em 1964, ela buscou se aprimorar cada vez mais como professora e ganhou a simpatia e dedicação das crianças e jovens que estavam sob a sua responsabilidade.

Ativa e participante, vivenciando com carinho e esforço o cotidiano da escola que escolhera para se afirmar profissionalmente, Severina – com o apoio de sua diretora MARIA DE LOURDES PEIXOTO – trouxe para a cidade de São José de Mipibu, uma vez que era comum na época, as crianças serem alfabetizada em casa pelos pais ou por um professor particular. Foi a vez dela mostrar sua competência w seriedade com a sua profissão e principalmente, mostrar o desejo de modificar os costumes da época, passando a lidar  com crianças que até então era de responsabilidade exclusiva dos pais nesta faixa etária.

No entanto, por motivos de ordem particular, ela foi colocada à disposição do Instituto Nacional de Desenvolvimento Agrário (INDA), para atuar como professora no núcleo de colonização DOM MARCOLINO, em Maxaranguape-RN. A seu pedido foi exonerada das funções de professora pública, em 27 de março de 1973.

A título de fazer justiça, vale ressaltar a importância que Severina Honório teve e tem para a educação do município de São José de Mipibu, pois mesmo não sendo oficialmente “DE DIREITO”, foi “DE FATO” professora, supervisora, vice-diretora, em época em que atuou, a diretora era MARIA DE LOURDES PEIXOTO D EBARROS, e, sem dúvida alguma foi e é um dos grandes expoentes da educação do município de São José, cidade que ela adotou para viver desde 1949 e que com certeza, mora no seu coração!

FONTE – LIVRO ORGULHO MIPIBUENSE, DE MARIA LÚCIA AMARAL

URACINDA DE MEDEIROS BARBOSA

 


URACINDA DE MEDEIROS BARBOSA, natural de Pedro Velho-RN, nascida em 17 de abril de 1950, sendo filha do casal ADELINO DE MEDEIROS e INÁCIA PEREIRA DE MEDEIROS, tinha cinco irmãos: DINARTE, EDMILSON, SOCORRO, SELMA e CÉLIA, mas pouco conviveu com eles, pois -0 ainda pequena – foi morar com seus avós maternos na mesma cidade em que nasceu. Quando da mudança para Natal-RN, ela continuou na companhia deles. Assim, longe dos pais e dos irmãos, ela ficou até a morte de sua mãe, o que a forçou voltar ao convivo dos irmãos, uma vez que o seu pai havia partido para o Rio de Janeiro, em busca de melhores condições de vida. Uracinda ficou junto com toda a família para superarem a perda, em Pedro Velho.

Em face da situação em que viviam mesmo todos juntos, Uracinda veio morar na cidade de São José de Mipibu, trazida pelo seu tio MANOEL PEREIRA DA SILVA, conhecido por MANOELZINHO DA CACHAÇA, por comercializar o produto, que na cidade morava. Fazendo o papel de mãe dos irmãos, logo conseguiu o respeito e admiração deles e de todos da família, pela mulher forte e corajosa que era, nunca deixando-os abater ou fraquejar na presença deles.

Em São José de Mipibu, a nova cidade que es colheu para ser a sua casa, Uracinda conheceu o seu futuro esposa. Era mais velho quase 14 anos, mas isso não significo nada diante do amor que viveram. Casou-se então com JOSÉ MARQUES BARBOSA, mais conhecido como ZÉ DE JOANA (in memoriam) no dia 31 de janeiro de 1967 e dessa união nasceram LUIZ, LÉCIA, SEBASTIÃO, LEISE, JOANA D’ARC, LECITÂNIA e LUCIANO (IN MEMORIAM). Nesse meio tempo, os irmãos de Uracinda, resolveram procurar o pai, e viajaram para o Rio de Jeneiro, mas ela preferiu ficar em São José de Mipibu com o esposo e dar apoio aos avós que dela tinham cuidado quando criança e que agora estavam necessitando de amor e dos cuidados deles.

Quando ainda morava em Laranjeiras dos Abdias, Uracinda vivia com a família num ambiente essencialmente rural, cuidando dos filhos, do marido e ainda lhe sobrava tempo para exercer a solidariedade ajudando aos que viviam em um povoado sem assistência médica, com ensino precário e as pessoas necessitando de tudo. Mas, mesmo diante de toda essa adversidade, ela procurou e se aperfeiçoando para melhor servir, e vendo a carência do lugar, procurou fazer o curdo de Enfermagem Prática e Primeiros Socorros e dessa maneira, melhorar a assistência que dava aos mais carentes.

Logo ao primeiro ano de casamento, mais precisamente em 08 de maio de 1968. Uracinda começou a trabalhar na (ainda) Escola Isolada Terceira Rocha. No distrito de Laranjeiras dos Cosmos, onde morava, como Auxiliar de Serviços Gerais, que mesmo não sendo o ideal, pois ela queria se aperfeiçoar para galgar novos patamares profissionais, exerceu com dignidade o seu primeiro trabalho, Passou a ensinar mesmo não tendo o curso especifico e, diante da perspectiva de ocupar efetivamente as funções de docente, investiu no curso de magistério que concluiu em 1979 e já no ano seguinte, foi habilitada para o ensino de 2º grau, atual ensino médio e como era dedicada e muito atenta para fazer sempre o melhor, participou de treinamentos promovidos pelos ´órgãos educacionais do Estado e do Município e com isso, pôde exercer a profissão de educadora em várias escolas.

De 1994 a 1997,foi diretora da Escola Estadual Terceira Rocha, aquela mesma aonde tinha começado como Auxiliar de Serviços Gerais, em Laranjeiras dos Cosmes, município de Seção José de Mipibu, Estado do Rio Grande do Norte. Nesse mesmo ano, foi transferida para a cidade, atuando como professora na Escola Estadual Professor Francisco Barbosa, até 1990, quando ficou à disposição da Prefeitura Municipal, uma vez que era correligionária  do então prefeito – e assim, passou a exercer outras funções ligadas à educação, foi diretora das escolas municipais da zona rural, vice diretora e diretora da Escola Estadual  Barão de Mipibu, no período de  01 de julho de 1993 a 22 de junho de 1993,

Faleceu em 07 de abril de 1997 e deixou um exemplo de abnegado trabalho em prol da causa que abraçou, fazendo da educação a sua bandeira de vida.

(Dados fornecidos pelos familiares de Uracinda Medeiros Barbosa)

SEVERINA HONÓRIO BARBALHO – GOIANINHA

JAIME DE ARAÚJO SALES,

 


JAIME DE ARAÚJO SALES, natural de São José de Mipibu-RN, nascido em 23 de abril de 1917 e faleceu em Natal, no dia 21 de março de 1962, sendo filho de JOSÉ HENRIQUE DANTAS SALES, O Major  Dedé do Engenho “Ribeiro” e MARIA ADÉLIA TAVARES DE ARAÚJO. Sendo filho de um próspero senhor do engenho, ele logo se encanta com a vida da afazenda e o mundo do engenho de açúcar e criação de gado, onde cresceu e vivenciou sua infância e juventude, no meio livre que a natureza lhe proporcionava. Assim se tornou também o senhor do Engenho ‘Mipibu”; em 31 de dezembro de 1954, casou-se com MARIA DAS MERCÊS DE ARAÚJO SALES, com quem teve MARIA ADÉLIA, JOSÉ ANTONIO e JAÍRA MARIA

Jaime de Araújo Sales foi, juntamente com vários amigos agropecuaristas, o principal responsável pela fundação do primeiro clube Social da cidade de São José de Mipibu – a ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA MIPUENSER, entre outras atividades que exerceu, inclusive na política do município de São José de Mipibu, pois foi vereador pelo Partido Social 9PSB), em 1948, na gestão do prefeito PEDRO JUVENAL TEIXEIRA DE SOUZA COITINHOP, e vice prefeito na chapa de BERNARDO DE SOUZA COITINHO, em 1958.

Pelo mipibuense que honrou a cidade em que nasceu, os seus pares de bancada política e amigos do município de São José de Mipibu lhe homenagearam com o seu nome numa das principais avenidas da cidade.

FONTE -  LIVRO SÉ ESSA RUA...FOSSE MINHA DE MARIA LÚCIA AMARAL

JOÃO FRANCISCO DANTAS SALES

 

O desembargador JOÃO FRANCISCO DANTAS SALES, natural de São José de Mipibu, Estado do Rio Grande do Norte, nascido no dia 21 de agosto de 1882, sendo filho do doutor HORÁCIO CÂNDIDO DE SALES e JOAQUINA DANTAS SALES.

 Diplomado pela Faculdade de Direito de Recife, Estado de Pernambuco, antes de ingressar na magistratura, ingressou no Ministério Público: 1 – Promotor Público da Comarca de Cajazeiras, no Estado da Paraíba (1905 – 1908), Promotor Público da Comarca de Santa Cruz, RN, no período de 1920/1921,

Em 22 de março de 1921 foi nomeado Juiz de Direito da Comarca de Apodi-RN, de 1ª entrância, Em 29 de maio de 1925, foi removido, a pedido, para a Comarca de Santa Cruz. Dezessete anos depois, em 01 de abril de 1944, foi removido, por antiguidade ao cargo de Juiz de Direito da 2ª Vara da Comarca de Natal. Por decreto do Interventor Federal, de 09 de novembro de 1946, foi promovido ao cargo de Promotor, por ter atingido a compulsória.

O desembargador João Dantas faleceu a 23 de agosto de 1967, aos 85 anos de idade.

FONTE – LIVRO SOCIEDADE E JUSTIÇA – HISTÓRIA DO PODER JUDICIÁRIO DO RIO GRANDE DO NORTE, DE EDUARDO ANTONIO GOSSON

FERNANDA MORAES

 




FERNANDA MORAES, filha de FERNANDO MORAIS e NADJA FERREIRA, primeira vice prefeita da cidade de São José de Mipibu-RN, eleita em 07 de outubro de 2012, na chapa encabeçada por ARLINDO DANTAS

MARIA DE LOURDES PEIXOTO DE BARROS

 


FOI DIRETORA DO GRUPO ESCOLAR “BARÃO DE MIPIBU”, SÃO JOSÉ DE MIPIBU, DE 09 DE FEVEREIRO DE 1961 A 28 DE JULHO DE 1969

MARIA DE LOURDES PEIXOTO DE BARROS, natural da cidade de Boa Saúde, Estado do Rio Grande do Norte, nascida no dia 29 de dezembro de 1918, sendo filha do casal JOÃO EZEQUIEL PEIXOTO e CONSTÂNCIA TEIXEIRA PEIXOTO. Logo cedo teve que enfrentar os revezes da vida, pois ficou órfão de mãe, ainda criança. Seu pai então, vem para São José de Mipibu, com ela e seus irmãos MAURA, SIMPLÍCIO, ALBERTO e GENTIL e nesta cidade inicia uma nova vida. Maria de Lourdes inicia seus estudos no Grupo Escolar Barão de Mipibu. Ao concluir o curso primário, ela sentiu a necessidade de continua-los, para pôr em prática a sua paixão que era ensinar. Para isso, ela teve que se deslocar para Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, onde após concluir as primeiras etapas exigidas pela lei (primário e ginasial), ela ingressa na Escola Normal, com a finalidade de se preparar para o magistério e fica hospedada na casa de parentes, para objetivar seu intento.

Sua vida continua pacata e sem muitas novidades. Mas ela continua alimentando seu sonho: SER PROFESSORA! Aliais, a grande maioria dos jovens da época não tinha muita escolha. Ou estudavam para ser professora e para isso, a Escola Normal de Natal era a referência, ou só cursavam até o ginásio. Dentre as poucas que chegavam a cursar a Escola Normal, Maria de Lourdes realizou o seu objetivo. Concluiu o curso e já casada (diga-se, à revelia do seu pai), com o dentista FLORIANO PEIXOTO DE BARROS, foi ensinar em Boa Saúde-RN e Currais Novos/RN, muita vezes motivada por transferências que se originavam de perseguições políticas. Era uma mulher de temperamento forte, dominador e tinha a política no sangue; embora não tivesse concorrido a cargos políticos, - vivia numa época caracterizada pelo machismo exacerbado – ela seguia as diretrizes político – partidária do Governador ALUÍZIO ALVES, e que lhe valeu muitas transferências da sede do município de São José de Mipibu, para exercer seu ofício de professora em outras localidades, durante as disputas políticas para o governo do Estado entre este, e o governador DINARTE DE MEDEIROS MARIZ.

Junto ao marido participava ativamente da vida política da cidade convivendo com políticos influentes da época como JESSÉ FREIRE, DJALMA MARINHO e ALUÍZIO ALVES, este representado por eles aqui na cidade.

Como educadora, marcou época à frente do Grupo Escolar Barão de Mipibu, enquanto diretora. Até 1969, dignificado este centenário estabelecimento de ensino com a presença marcante e sua atuação brilhante. Com esforço e dedicação, batalhou para que a cidade de São José de Mipibu tivesse um ginásio e junto com o Juiz de Direito da Comarca de São José de Mipibu, o Dr., RAIMUNDO MORAIS, concretizou o seu sonho, tornando-se uma das figuras de destaque na educação do município, e  uma das primeiras diretoras daquele nível de ensino da cidade, mudando assim, a vida de muitos jovens que pretendiam ir além do curso primário. Sua Vida foi pautada na rigidez de conduta, mas permeada de felicidade familiar junto ao marido e os filhos. Como profissional – apesar das atitudes marcantes – foi amada pelos seus alunos e respeitada pelos seus colegas professores. Faleceu na cidade de São José de Mipibu-RN  e lutou pela melhoria das crianças e jovens, em 1991. Os seus restos mortais encontram-se no Cemitério local

FONTE – LIVRO ORGULHO MIPIBUENSE, DE MARIA LÚCIA AMARAL

TAMIRES ÍTALO TRIGUEIRO PEIXOTO

  TAMIRES ÍTALO TRIGUEIRO PEIXOTO – SÃO JOSÉ DE MIPIBU , FOI DIRETOR DA ESCOLA ESTADUAL BARÃO DE MIPIBU, NO PERÍODO DE 03 DE SETEMBRO DE 199...